Falando da ELA: “Dor, sono e ansiedade são as principais áreas que a Cannabis me traz benefícios”
Redação
Atualizado: 28 julho, 2025 13:58
<p><span style="font-weight: 400;">Não adianta questionar sobre o que você faria se recebesse o diagnóstico de uma condição como a <a href="https://www.cannabisesaude.com.br/?s=Esclerose+Lateral+Amiotr%C3%B3fica+%28ELA%29" target="_blank" rel="noopener">Esclerose Lateral Amiotrófica</a>, a ELA. É o tipo de situação que só vivendo na pele para saber a reação. No caso do Mateus Merched, de 36 anos, muito mais do que tornar-se um criador de conteúdo sobre a ELA, ele decidiu transformar uma condição extremamente desafiante em um propósito, em um motor para guiar, viver e transmitir a sua própria história. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Para Mateus, só assim a vida encontra motivação. E ele faz questão de destacar: isso vale independente da condição que você está agora lendo esta matéria, por exemplo. Foi assim, com este jeito de desafiar o que já é de grande tamanho desafiador, que Mateus criou o perfil <a href="https://www.instagram.com/falandodaela" target="_blank" rel="noopener">@FalandodaELA</a>, </span><span style="font-weight: 400;">que hoje reúne mais de 20 mil seguidores.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">“A página me mobiliza e me move. Quando se tem um porquê o como é mero detalhe. E esta é uma das minhas recomendações para todo mundo”, enfatiza o biólogo e também engenheiro de 36 anos.</span></p>
<div class="epyt-video-wrapper"><iframe id="_ytid_69937" width="800" height="450" data-origwidth="800" data-origheight="450" src="https://www.youtube.com/embed/-HXMdZf3_Eg?enablejsapi=1&autoplay=0&cc_load_policy=0&cc_lang_pref=&iv_load_policy=3&loop=0&modestbranding=0&rel=1&fs=0&playsinline=0&autohide=2&theme=dark&color=red&controls=1&" class="__youtube_prefs__ no-lazyload" title="YouTube player" allow="fullscreen; accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen data-no-lazy="1" data-skipgform_ajax_framebjll=""></iframe></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Em 2023 </span><span style="font-weight: 400;">Mateus foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica e atualmente, associado a outros tratamentos utiliza fitocanabinoides no seu tratamento.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">A ELA é uma </span><span style="font-weight: 400;">doença neurológica degenerativa que compromete os neurônios motores, provocando perda gradual da força muscular, mobilidade e qualidade de vida. Diante disso, Mateus tem se dedicado a dividir informações sobre os desafios diários da ELA, especialmente a dificuldade do manejo da dor crônica e da espasticidade.</span></p>
<p>No próximo dia 21 deste mês, será celebrado o Dia Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica, uma data dedicada a aumentar a conscientização sobre essa grave doença. No entanto, para Mateus, a atenção à ELA não se restringe a um único dia ou mês. Ele revela que sua luta é diária e vai muito além das campanhas tradicionais de conscientização. Sua missão principal é dar visibilidade à ELA e incentivar pesquisas que possam avançar no diagnóstico, tratamento e, quem sabe, na cura dessa enfermidade ainda pouco conhecida pelo público em geral.</p>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“</span><span style="font-weight: 400;">A missão é dar visibilidade e incentivar pesquisa para conscientizar da doença. Primeiro visibilidade. Quero que você saiba o que é a doença e eu quero que você se sensibilize. Tenho certeza que você que está me vendo aqui agora não conhecia essa doença e você realmente deve ter algum calafrio, uma emoção, no sentido de que a expectativa são dois a cinco anos de vida. Como é que você está falando aqui com essa calma toda para mim? E eu quero que elas sintam mesmo essa urgência, essa dificuldade. Pois ela sabe o que é a doença, ela sensibiliza e agora então ela vai conscientizar, ajudar as pessoas. Conscientizar, ter consciência e a partir disso fazer alguma coisa para mudar o mais breve possível, o rumo dessa doença que, infelizmente, ainda é um desafio”.</span></p></blockquote>
<h2><span style="font-weight: 400;">Cannabis no tratamento da ELA: alívio e qualidade do sono</span></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">Além disso, Mateus compartilha sua experiência sobre como a Cannabis medicinal tem sido fundamental no controle dos sintomas da doença, trazendo mais qualidade de vida em meio ao desafio diário. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Há mais de um ano ele utiliza um óleo <a href="https://www.cannabisesaude.com.br/?s=full+spectrum" target="_blank" rel="noopener"><em>full spectrum</em></a> (com CBD e THC) para aliviar a espasticidade muscular, dores intensas, melhorar a qualidade do sono e reduzir a ansiedade. Ele destaca como essa terapia tem feito uma grande diferença em sua qualidade de vida.</span></p>
<blockquote><p><strong>“No meu caso eu tenho uma grande espasticidade, seria uma espécie de rigidez muscular, que é uma contração que eu tenho o tempo todo na musculatura. E a Cannabis ajuda um pouco a relaxar essa musculatura, que é tensa o tempo todo. E alivia, consequentemente, algumas dores que tenho. Somado a isso, é uma grande demanda que os pacientes têm em relação a dormir. É uma dificuldade pelo incômodo. E acaba facilitando bastante, no caso, relaxar e ter uma noite um pouco melhor”.</strong></p></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;">Ele também ressalta que o uso da planta não visa a cura, mas o alívio dos sintomas e a melhora da qualidade de vida. Outro ponto importante, segundo Mateus, é o apoio que o tratamento com Cannabis proporcionou. “Por estar vivendo esse pandemônio, esse desafio extremo que é a doença, a Cannabis ajuda na parte da ansiedade também”. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Porém, Mateus enfatiza a necessidade de ampliar o acesso e a informação sobre os fitocanabinoides como CBD, THC, CBG e CBN para pacientes com ELA e outras doenças neurológicas. “É essencial que a medicina evolua para oferecer alternativas que considerem o bem-estar integral do paciente”.</span></p>
<h2><b>Um chamado à evolução da medicina</b></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">Apesar dos avanços, Mateus alerta para a necessidade urgente de ampliar os tratamentos e as pesquisas sobre tratamentos para a ELA e outras doenças neurológicas. Portanto, Mateus também está envolvido em uma pesquisa na Universidade Federal de Viçosa, que busca desenvolver terapias para combater a ELA e melhorar o tratamento de seus pacientes.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">“O mundo todo está orientado a tentar entender essa doença e combater da melhor forma possível. E aí a UFV, Universidade Federal de Viçosa, está com uma iniciativa de fato para estudar a doença e propor possíveis terapias que possam mudar o percurso da doença. E aqui no Brasil também a gente faz nossa parte. Eu tenho esse background da biologia e da engenharia e ser uma pessoa que está convivendo com a doença, costumo falar que não sou só um paciente, eu sou paciente, mas também sou profissional de saúde de alguma forma”,conclui. </span></p>
<h3><a href="https://www.instagram.com/falandodaela/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">Siga @FalandodaELA </span></a></h3>
<p><span style="font-weight: 400;">Portanto, em meio ao turbilhão que é conviver com a ELA, Mateus mostra que é possível encontrar propósito. No fundo, a história não é apenas sobre uma doença, mas sobre coragem, e a busca pela qualidade de vida.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Sabemos que na luta contra a ELA, cada avanço no tratamento e na percepção humana é uma vitória — e que a empatia, a informação e o apoio mútuo ainda são os maiores remédios para um futuro melhor. </span></p>
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