Síndromes neurológicas: conheça os tipos, causas e sintomas

  • Redação
Atualizado: 02 agosto, 2025 04:04
<p><span style="font-weight: 400;">As síndromes neurológicas não são exclusivas de pessoas mais velhas. Elas já estão muito mais próximas da sua rotina do que você imagina. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Grande parte da população associa o termo “síndromes neurológicas” a algo grave e distante, como epilepsia, Alzheimer ou Parkinson. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Só que, na verdade, essas condições envolvem alterações silenciosas no funcionamento do sistema nervoso que afetam seu humor, coordenação, linguagem, atenção e até o jeito de sentir o próprio corpo. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O problema é que, sem informação, os sintomas são normalizados — ou pior, tratados isoladamente, como se não tivessem relação entre si.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Então, se alguma coisa não faz mais sentido no seu próprio funcionamento, siga a leitura abaixo e descubra como as síndromes neurológicas podem estar por trás disso: </span></p> <ul> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">O que são síndromes neurológicas e como se manifestam?</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Diferença entre síndrome, doença e transtorno neurológico</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Quais são os tipos mais comuns de síndromes neurológicas?</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Quais síndromes neurológicas são consideradas raras?</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Quais os sintomas das síndromes neurológicas?</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Síndromes neurológicas infantis: o que observar nas crianças?</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Como é feito o diagnóstico de uma síndrome neurológica?</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Qual a diferença entre síndromes neurológicas e mentais?</span></li> </ul> <h2><b>O que são síndromes neurológicas e como se manifestam?  </b></h2> <p><img loading="lazy" decoding="async" class="alignnone size-full wp-image-62418" src="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/o-que-sao-sindromes-neurologicas.jpg" alt="o que sao sindromes neurologicas" width="800" height="533" srcset="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/o-que-sao-sindromes-neurologicas.jpg 800w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/o-que-sao-sindromes-neurologicas-300x200.jpg 300w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/o-que-sao-sindromes-neurologicas-768x512.jpg 768w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/o-que-sao-sindromes-neurologicas-50x33.jpg 50w" sizes="(max-width: 800px) 100vw, 800px" /></p> <p><span style="font-weight: 400;">Síndromes neurológicas são </span><a href="https://www.solferrari.psc.br/sindromes-neurologicas.php" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">conjuntos de sintomas que afetam o sistema nervoso</span></a><span style="font-weight: 400;">, seja o cérebro, a medula espinhal ou os nervos periféricos, e que, juntos, apontam para uma condição específica. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Esses sintomas variam dependendo da região afetada, mas costumam incluir alterações motoras, mudanças sensoriais, como formigamentos ou perda de sensibilidade, e disfunções cognitivas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em muitos casos, sintomas de ansiedade e depressão também estão presentes, seja como reação à condição neurológica, seja como parte direta do quadro, devido a </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/endocanabinologia/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">desequilíbrios químicos no cérebro</span></a><span style="font-weight: 400;">.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A manifestação dessas síndromes depende de fatores como a causa subjacente, a idade do paciente e até o estilo de vida. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por exemplo, uma lesão na medula espinhal pode levar à paralisia de membros inferiores, enquanto uma disfunção em áreas cerebrais relacionadas ao humor pode desencadear sintomas emocionais, mesmo sem um gatilho claro. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">É importante ressaltar que nem sempre há uma única causa identificável, o que complica o entendimento do problema. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Algumas síndromes surgem de forma abrupta, como após um trauma, outras evoluem lentamente, como nas condições degenerativas, e muitas vezes se sobrepõem a outras condições de saúde, criando um cenário complexo para o paciente.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As síndromes neurológicas não são diagnósticos finais, mas sim &#8220;bandeiras vermelhas&#8221; que indicam a necessidade de investigação mais profunda.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Elas podem ser temporárias, como em casos de enxaqueca com aura, ou permanentes, como em </span><a href="https://raciocinioclinico.com.br/25-sindromes-neurologicas-que-voce-precisa-saber-de-cor/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">lesões cerebrais irreversíveis</span></a><span style="font-weight: 400;">. </span></p> <h2><b>Diferença entre síndrome, doença e transtorno neurológico  </b></h2> <p><span style="font-weight: 400;">A síndrome, a </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/doencas-neurologicas/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">doença e o transtorno</span></a><span style="font-weight: 400;"> são termos frequentemente usados como sinônimos, mas têm significados distintos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Uma síndrome é um </span><a href="https://sanarmed.com/doencas-neurologicas-tipos-principais-sintomas-diagnostico-manejo-sanarflix/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">conjunto de sintomas</span></a><span style="font-weight: 400;"> que ocorrem juntos e sugerem uma condição específica, mesmo que a causa não seja conhecida. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por exemplo, a síndrome do túnel do carpo envolve dor e formigamento nas mãos, mas pode ter várias origens, como compressão do nervo ou até mesmo doenças sistêmicas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já </span><a href="https://www.hcor.com.br/especialidades-servicos/especialidades/neurologia/doencas/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">uma doença neurológica</span></a><span style="font-weight: 400;"> tem causa definida, como um vírus, uma mutação genética ou um trauma físico. A esclerose múltipla, por exemplo, é uma doença desmielinizante com mecanismos patológicos bem estudados.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O transtorno neurológico, por sua vez, refere-se a uma disfunção no sistema nervoso que altera seu funcionamento padrão, sem necessariamente ter uma causa clara ou um conjunto fixo de sintomas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Epilepsia e enxaqueca são exemplos: são condições reconhecidas, mas com manifestações variáveis entre indivíduos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Uma síndrome pode evoluir para o diagnóstico de uma doença, se a causa for descoberta, ou permanecer como um transtorno, se os mecanismos forem desconhecidos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A presença de sintomas de depressão, aliás, pode complicar ainda mais essa classificação, já que esses quadros frequentemente interagem com condições neurológicas, dificultando a distinção entre causas físicas e psicológicas. </span></p> <h2><b>Quais são os tipos mais comuns de síndromes neurológicas?  </b></h2> <p><img loading="lazy" decoding="async" class="alignnone size-full wp-image-62421" src="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tipos-de-sindromes-neurologicas.jpg" alt="tipos de sindromes neurologicas" width="800" height="533" srcset="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tipos-de-sindromes-neurologicas.jpg 800w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tipos-de-sindromes-neurologicas-300x200.jpg 300w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tipos-de-sindromes-neurologicas-768x512.jpg 768w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tipos-de-sindromes-neurologicas-50x33.jpg 50w" sizes="(max-width: 800px) 100vw, 800px" /></p> <p><span style="font-weight: 400;">As síndromes neurológicas podem ser agrupadas em categorias diversas, cada uma com características próprias:</span></p> <ul> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Doenças degenerativas:</b><span style="font-weight: 400;"> Caracterizadas pela </span><a href="https://www.atheneu.com.br/sindromes-neurologicas-acronimos-e-eponimos-4-edicao?srsltid=AfmBOoq6QPj7qzQ5aIUmqZ1oyJpN4JvuE-FwMDZf-17nHcrkBJj_tRUM" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">morte gradual de neurônios</span></a><span style="font-weight: 400;">, as doenças degenerativas levam a um declínio progressivo das funções cognitivas, motoras ou ambas. A causa pode ser genética, como na doença de Huntington, ou multifatorial, como no Alzheimer, onde placas de proteína se acumulam no cérebro;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Doenças cerebrovasculares:</b><span style="font-weight: 400;"> Resultam de alterações na </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/problemas-neurologicos/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">circulação sanguínea cerebral</span></a><span style="font-weight: 400;">, como AVCs isquêmicos ou hemorrágicos. Os efeitos dependem da área afetada: desde paralisias até perda de fala. Alguns pacientes se recuperam quase totalmente, outros têm sequelas permanentes. Hipertensão e diabetes são fatores de risco comuns;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Doenças desmielinizantes:</b><span style="font-weight: 400;"> Aqui, o problema é a destruição da bainha de mielina, estrutura que protege e acelera a transmissão nervosa. A esclerose múltipla é o exemplo mais conhecido, com surtos de sintomas como visão turva e fraqueza muscular.</span></li> </ul> <h2><b>Quais síndromes neurológicas são consideradas raras?  </b></h2> <p><span style="font-weight: 400;">Síndromes neurológicas raras são </span><a href="https://cura.com.br/doencas-neurologicas-conheca-suas-caracteristicas-e-formas-de-diagnostico/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">distúrbios do sistema nervoso</span></a><span style="font-weight: 400;"> que afetam poucas pessoas na população. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Elas envolvem alterações no cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos e podem causar sintomas variados, como dificuldades motoras, cognitivas ou sensoriais. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Muitas vezes têm origem genética, autoimune ou desconhecida, e o diagnóstico pode ser desafiador. Por serem pouco comuns, em geral, não possuem cura, apenas tratamento sintomático.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Veja algumas delas:</span></p> <ul> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Miastenia gravis:</b><span style="font-weight: 400;"> É uma doença autoimune que </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Doen%C3%A7as_neurol%C3%B3gicas" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">ataca a comunicação entre nervos e músculos</span></a><span style="font-weight: 400;">, causando fraqueza que piora com o esforço físico. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Mucopolissacaridoses:</b><span style="font-weight: 400;"> São um grupo de sete doenças genéticas que acumulam substâncias tóxicas nas células, afetando ossos, órgãos e, claro, o sistema nervoso. Crianças com essa condição podem ter traços faciais distintos, rigidez nas articulações e comprometimento cognitivo. Alguns tipos já contam com terapias, mas o prognóstico é delicado. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Doença de Niemann-Pick tipo C:</b><span style="font-weight: 400;"> Provoca um erro no metabolismo do colesterol que gera acúmulo de gordura em células do cérebro, fígado e baço. Os sintomas começam discretos, como dificuldade de mover os olhos verticalmente, e progridem para demência, perda de fala e convulsões. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Deficiência de biotinidase:</b><span style="font-weight: 400;"> Sem a enzima que recicla a biotina (vitamina B7), o corpo não processa nutrientes corretamente, levando a convulsões, erupções na pele e atraso no desenvolvimento. O teste do pezinho identifica a condição, e o tratamento é simples (suplementos de biotina);</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Doença de Gaucher:</b><span style="font-weight: 400;"> Causada pelo acúmulo de gordura em órgãos como baço e fígado, tem variações que afetam o cérebro, com rigidez muscular e movimentos anormais.</span></li> </ul> <h2><b>Quais os sintomas das síndromes neurológicas?  </b></h2> <p><img loading="lazy" decoding="async" class="alignnone size-full wp-image-62417" src="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/diagnostico-das-sindromes-neurologicas.jpg" alt="diagnostico das sindromes neurologicas" width="800" height="533" srcset="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/diagnostico-das-sindromes-neurologicas.jpg 800w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/diagnostico-das-sindromes-neurologicas-300x200.jpg 300w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/diagnostico-das-sindromes-neurologicas-768x512.jpg 768w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/diagnostico-das-sindromes-neurologicas-50x33.jpg 50w" sizes="(max-width: 800px) 100vw, 800px" /></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nem todo sintoma surge com intensidade. Às vezes, a mudança é sutil, aparece aos poucos, e só chama atenção quando começa a interferir na rotina. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nas síndromes neurológicas, isso é comum. Os sinais podem afetar diferentes partes do corpo e da mente, e nem sempre vêm com dor ou alterações visíveis. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em muitos casos, é o comportamento que começa a mudar. Pequenos esquecimentos, dificuldade para manter o foco ou reações desproporcionais a estímulos simples já podem ser pistas.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Há também manifestações motoras. Algumas síndromes neurológicas provocam alterações na coordenação, na força muscular ou no equilíbrio. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A pessoa pode começar a andar de maneira diferente, ter quedas frequentes ou sentir os músculos mais rígidos ou fracos. A fala e os movimentos faciais também podem ser afetados em certos quadros.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Síndromes neurológicas podem interferir na percepção de dor, temperatura, som ou luz. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em quadros mais específicos, surgem alucinações, mudanças bruscas de humor, dificuldades de linguagem e até crises de riso ou choro. Tudo depende da região do sistema nervoso afetada.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Existem síndromes neurológicas mais conhecidas, mas há outras que passam despercebidas por anos por não apresentarem um padrão claro. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A seguir, listamos os sintomas mais comuns:</span></p> <ul> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Alterações motoras involuntárias:</b><span style="font-weight: 400;"> como tiques, espasmos ou tremores que surgem de forma irregular, geralmente sem motivo aparente;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Perda de força muscular:</b><span style="font-weight: 400;"> principalmente em membros superiores ou inferiores, dificultando ações simples como segurar objetos;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Comprometimento da fala ou da deglutição:</b><span style="font-weight: 400;"> resultado de falhas nos músculos responsáveis pela articulação ou pelo reflexo de engolir;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Problemas cognitivos:</b><span style="font-weight: 400;"> incluem falhas de memória, raciocínio lento, dificuldade de organização mental e confusão em situações comuns;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Crises epilépticas:</b><span style="font-weight: 400;"> com ou sem perda de consciência, podem ocorrer de forma esporádica ou recorrente, variando em intensidade;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Alterações de humor e comportamento:</b><span style="font-weight: 400;"> irritabilidade, apatia, euforia fora de contexto ou comportamentos compulsivos podem estar presentes;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Distúrbios sensoriais:</b><span style="font-weight: 400;"> como visão embaçada, zumbidos, formigamentos persistentes ou hipersensibilidade a estímulos simples;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Movimentos oculares anormais: </b><span style="font-weight: 400;">olhos que se movimentam rapidamente sem controle, ou que não acompanham o foco visual;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><b>Problemas de coordenação: </b><span style="font-weight: 400;">tropeços frequentes, dificuldade em manter o equilíbrio, ou andar cambaleante sem motivo físico claro.</span></li> </ul> <p><span style="font-weight: 400;">Esses sintomas não aparecem todos ao mesmo tempo, nem na mesma ordem. O mais importante é notar quando algo começa a funcionar diferente no corpo ou na mente. E, a partir disso, observar os padrões. </span></p> <h2><b>Síndromes neurológicas infantis: o que observar nas crianças?  </b></h2> <p><img loading="lazy" decoding="async" class="alignnone size-full wp-image-62416" src="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-tratar-as-sindromes-neurologicas.jpg" alt="como tratar as sindromes neurologicas" width="800" height="533" srcset="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-tratar-as-sindromes-neurologicas.jpg 800w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-tratar-as-sindromes-neurologicas-300x200.jpg 300w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-tratar-as-sindromes-neurologicas-768x512.jpg 768w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-tratar-as-sindromes-neurologicas-50x33.jpg 50w" sizes="(max-width: 800px) 100vw, 800px" /></p> <p><span style="font-weight: 400;">Crianças não são miniadultos: seus sintomas neurológicos muitas vezes passam despercebidos, porque os pais acham que é &#8220;fase&#8221; ou &#8220;manha&#8221;. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Mas um sinal clássico é o atraso no desenvolvimento motor: bebês que não sustentam a cabeça aos quatro meses, não engatinham até um ano, ou demoram a andar. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em certas síndromes neurológicas, esse atraso vem acompanhado de rigidez nas articulações, como se a criança estivesse &#8220;travando&#8221; aos poucos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Outro alerta são as regressões: uma criança que já falava algumas palavras e para de conversar, ou que tinha equilíbrio e volta a cair frequentemente. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Mudanças comportamentais abruptas também merecem atenção. Crianças que eram calmas e ficam agressivas, ou que perdem o interesse por brincadeiras favoritas, podem estar sinalizando algo errado. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Observar esses detalhes pode fazer toda a diferença. Claro, nem todo atraso é sinal de doença rara, mas a persistência de sintomas incomuns merece uma conversa com o pediatra. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Afinal, o sistema nervoso das crianças está em pleno desenvolvimento, e qualquer interferência pode ter repercussões a longo prazo.  </span></p> <h3><b>Desenvolvimento atrasado, convulsões e dificuldades de linguagem  </b></h3> <p><span style="font-weight: 400;">O desenvolvimento atrasado não é só sobre não cumprir tabelas de crescimento, é sobre perder conexões básicas, como não conseguir segurar um brinquedo aos dois anos, ou não responder ao próprio nome. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em síndromes neurológicas, esse atraso costuma vir acompanhado de outros sinais, como rigidez muscular, movimentos repetitivos ou até falta de coordenação para atividades simples, como subir escadas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">E não é raro que sintomas de ansiedade apareçam junto, especialmente em crianças mais velhas, que percebem a diferença entre elas e os colegas, gerando frustração ou isolamento.  </span></p> <p><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/crise-convulsiva/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">As crises convulsivas</span></a><span style="font-weight: 400;">, por outro lado, são um sinal de que algo não está certo no sistema nervoso. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Elas não são todas iguais: tem aquelas que fazem a criança cair no chão e se debater, mas também existem crises de ausência, em que ela fica &#8220;desligada&#8221; por alguns segundos, sem reagir a estímulos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em síndromes como a epilepsia mioclônica juvenil, os espasmos musculares ao acordar são comuns, e muitas vezes os pais confundem com sustos ou &#8220;tiques nervosos&#8221;. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já as dificuldades de linguagem são um dos sinais mais subestimados. No autismo não verbal, a criança pode até desenvolver uma linguagem com gestos ou sons, mas sem conseguir se comunicar de forma funcional. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em outros casos, como na afasia infantil pós-trauma, a perda repentina da fala assusta toda a família. </span></p> <h2><b>Como é feito o diagnóstico de uma síndrome neurológica?  </b></h2> <p><img loading="lazy" decoding="async" class="alignnone size-full wp-image-62422" src="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tratamentos-para-sindromes-neurologicas.jpg" alt="tratamentos para sindromes neurologicas" width="800" height="533" srcset="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tratamentos-para-sindromes-neurologicas.jpg 800w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tratamentos-para-sindromes-neurologicas-300x200.jpg 300w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tratamentos-para-sindromes-neurologicas-768x512.jpg 768w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/tratamentos-para-sindromes-neurologicas-50x33.jpg 50w" sizes="(max-width: 800px) 100vw, 800px" /></p> <p><span style="font-weight: 400;">Diagnosticar uma síndrome neurológica começa com uma anamnese: o médico pergunta sobre histórico familiar, gestação, parto, marcos do desenvolvimento e até hábitos diários. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Depois vem a observação clínica. Um neurologista pediátrico, por exemplo, vai testar reflexos, força muscular, coordenação e resposta a estímulos sensoriais. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em crianças com autismo, a falta de contato visual ou a resistência ao toque já são indicativos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em adultos com esclerose múltipla, o sinal de Lhermitte — um choque elétrico que desce pela coluna ao inclinar a cabeça — é uma pista importante. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Exames complementares entram em cena quando a suspeita se fortalece. Testes genéticos, por exemplo, ajudam a identificar doenças como a síndrome de Angelman, ligada a uma anomalia no cromossomo 15.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Eletroencefalogramas (EEGs) detectam atividade elétrica cerebral anormal, útil em casos de epilepsia não controlada. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Mas mesmo com tecnologia, o diagnóstico nem sempre é rápido: algumas síndromes, como a doença de Huntington, só se manifestam claramente após anos de sintomas leves. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Às vezes, é preciso meses de acompanhamento para ver como os sintomas evoluem, se novos sinais aparecem ou se há resposta a intervenções simples. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">E mesmo quando o nome da síndrome é descoberto, o impacto emocional persiste: muitos pacientes podem ter alívio, mas também medo do futuro, o que reforça a necessidade de suporte psicológico paralelo. </span></p> <h3><b>Exames clínicos, de imagem e testes neuropsicológicos  </b></h3> <p><span style="font-weight: 400;">Na hora de investigar uma síndrome neurológica, os exames são os olhos dos médicos para enxergar o que está invisível. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os exames clínicos são a primeira camada: testes de força, equilíbrio, coordenação e sensibilidade. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Um exemplo simples é o teste de Romberg, em que o paciente fica de pé com os pés juntos e os olhos fechados. Se balançar muito, pode indicar problemas no cerebelo ou na propriocepção. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em crianças pequenas, brincadeiras orientadas, como encaixar blocos ou imitar gestos, revelam atrasos motores ou cognitivos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os exames de imagem são o próximo passo. A ressonância magnética mostra detalhes do cérebro e da medula, como lesões desmielinizantes na esclerose múltipla ou atrofia cerebral em doenças degenerativas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já a tomografia computadorizada é rápida e útil em emergências, como suspeita de AVC hemorrágico. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em síndromes raras, como a doença de Niemann-Pick tipo C, a imagem pode revelar aumento do fígado e baço antes mesmo dos sintomas neurológicos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por fim, os testes neuropsicológicos avaliam funções como memória, atenção, linguagem e raciocínio. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para idosos com suspeita de Alzheimer, testes de recall de palavras ou desenho de relógios ajudam a diferenciar demência de envelhecimento normal.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já em crianças com TDAH, tarefas que exigem foco sustentado expõem dificuldades de inibição de impulsos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A verdade é que nenhum exame é 100% definitivo. Às vezes, a ressonância mostra tudo normal, mas os sintomas persistem, deixando famílias em um limbo. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Outras vezes, os testes neuropsicológicos apontam déficits que os exames de imagem não explicam. E é aí que a experiência do médico faz diferença, juntando todas as peças para montar um quadro coerente. </span></p> <h2><b>Qual a diferença entre síndromes neurológicas e mentais?  </b></h2> <p><img loading="lazy" decoding="async" class="alignnone size-full wp-image-62420" src="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/sindromes-neurologicas-quais-sao.jpg" alt="sindromes neurologicas quais sao" width="800" height="533" srcset="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/sindromes-neurologicas-quais-sao.jpg 800w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/sindromes-neurologicas-quais-sao-300x200.jpg 300w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/sindromes-neurologicas-quais-sao-768x512.jpg 768w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/sindromes-neurologicas-quais-sao-50x33.jpg 50w" sizes="(max-width: 800px) 100vw, 800px" /></p> <p><span style="font-weight: 400;">A confusão entre síndromes neurológicas e mentais é comum, mas a diferença está na origem dos sintomas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Síndromes neurológicas envolvem alterações estruturais ou funcionais no sistema nervoso, como danos em neurônios, vasos sanguíneos ou na mielina. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já os transtornos mentais, como </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/tracos-de-esquizofrenia/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">depressão ou esquizofrenia</span></a><span style="font-weight: 400;">, estão ligados a desequilíbrios químicos, padrões de pensamento ou respostas emocionais, sem lesões físicas detectáveis em exames de rotina. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Na prática, uma pessoa com epilepsia (neurológica) tem descargas elétricas visíveis em um EEG, enquanto alguém com transtorno de pânico (mental) pode ter sintomas físicos, mas sem alterações estruturais nos órgãos.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Um ponto importante é que as síndromes neurológicas apresentam sinais objetivos: paralisia, tremores, perda de sensibilidade. Nas mentais, os sintomas são subjetivos: medo irracional, tristeza profunda, delírios. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Claro, a linha pode ser tênue. Condições como Alzheimer começam com alterações neurológicas (acúmulo de placas no cérebro), mas geram sintomas mentais, como perda de memória e mudanças de personalidade. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por outro lado, sintomas de ansiedade e depressão podem surgir em ambas: em um AVC (neurológico), por danos em áreas de regulação emocional, ou num transtorno de ansiedade generalizada (mental), sem causa física clara.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Outra diferença está na abordagem diagnóstica. Síndromes neurológicas exigem exames de imagem, testes genéticos ou análise do líquido cefalorraquidiano. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já as mentais dependem de critérios clínicos, como os do DSM-5, que listam comportamentos e relatos do paciente. Isso não significa que uma seja mais &#8220;real&#8221; que a outra, mas o tratamento muda radicalmente. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A sobreposição de sintomas em ambos os grupos complica ainda mais. Pacientes com esclerose múltipla (neurológica) podem desenvolver depressão </span><a href="https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CRUZ_f762402108e77b3e0db78226e0b55057" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">devido à inflamação cerebral</span></a><span style="font-weight: 400;">, não apenas à carga emocional da doença. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Da mesma forma, uma pessoa com transtorno bipolar (mental) pode ter alterações neuroquímicas que afetam o humor, sem lesões visíveis. </span></p> <h2><b>Existe cura ou controle para síndromes neurológicas?  </b></h2> <p><img loading="lazy" decoding="async" class="alignnone size-full wp-image-62415" src="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-ocorrem-as-sindromes-neurologicas.jpg" alt="como ocorrem as sindromes neurologicas" width="800" height="533" srcset="https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-ocorrem-as-sindromes-neurologicas.jpg 800w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-ocorrem-as-sindromes-neurologicas-300x200.jpg 300w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-ocorrem-as-sindromes-neurologicas-768x512.jpg 768w, https://www.cannabisesaude.com.br/wp-content/uploads/2025/06/como-ocorrem-as-sindromes-neurologicas-50x33.jpg 50w" sizes="(max-width: 800px) 100vw, 800px" /></p> <p><span style="font-weight: 400;">Depende da síndrome. Algumas, como a epilepsia idiopática (sem causa conhecida), podem ser controladas com medicamentos, permitindo uma vida normal. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Outras, como o Alzheimer, são progressivas e sem cura, mas com intervenções que retardam a evolução. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Mas mesmo em condições incuráveis, é possível gerenciar sintomas, reduzir complicações e </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/efeitos-do-cbd/"><span style="font-weight: 400;">manter a qualidade de vida. </span></a><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Doenças degenerativas, como Parkinson, são um exemplo. Não há como reverter a morte neuronal, mas fármacos como a levodopa repõem a dopamina, aliviando </span><a href="https://observatorio.fm.usp.br/entities/publication/f723b242-598c-4f0b-a2a2-3fbba77ef2e0" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">tremores e rigidez.</span></a><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em doenças desmielinizantes, como </span><a href="https://drmauriciofriedrich.com.br/doencas-neurologicas/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">a esclerose múltipla</span></a><span style="font-weight: 400;">, imunomoduladores reduzem a frequência de surtos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já em síndromes causadas por deficiências nutricionais, como a neuropatia por falta de vitamina B12, a reposição adequada pode reverter completamente os sintomas.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O prognóstico também depende do diagnóstico precoce. Na doença de Huntington, por exemplo, saber da mutação genética antes dos sintomas permite planejar cuidados paliativos, mesmo sem tratamento curativo. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em crianças com paralisia cerebral, fisioterapia intensiva nos primeiros anos melhora a mobilidade e previne contraturas musculares. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Algumas síndromes neurológicas têm cura, mas são exceções. A hidrocefalia, quando tratada com derivação ventricular, pode ser resolvida sem sequelas. Infecções como a meningite bacteriana, se combatidas a tempo, também podem deixar poucos danos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">No entanto, a maioria das condições exige controle contínuo, adaptações no estilo de vida e acompanhamento multidisciplinar.  </span></p> <h3><b>Medicamentos, terapias complementares e reabilitação  </b></h3> <p><span style="font-weight: 400;">O arsenal farmacológico contra síndromes neurológicas é completamente extenso. Uma série de medicamentos podem ser utilizados: </span></p> <ul> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Anticonvulsivantes, como a carbamazepina, estabilizam a atividade elétrica cerebral em epilepsias;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Relaxantes musculares, como o baclofeno, aliviam espasticidade em paralisias;</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Em doenças como Parkinson, os medicamentos focam em repor ou imitar neurotransmissores deficientes. </span></li> </ul> <p><span style="font-weight: 400;">Mas atenção: muitos desses fármacos </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/efeitos-colaterais-do-canabidiol-em-idosos/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">têm efeitos colaterais</span></a><span style="font-weight: 400;">, como sonolência ou ganho de peso, que podem agravar sintomas de ansiedade e depressão, exigindo ajustes frequentes.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/terapia-canabinoide-em-condicoes-neurologicas/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">as terapias complementares</span></a><span style="font-weight: 400;"> entram como aliadas. Fisioterapia mantém a amplitude de movimento em doenças degenerativas, evitando atrofia. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Terapia ocupacional adapta atividades diárias para quem tem limitações motoras, como usar talheres especiais para comer com tremores. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Fonoaudiologia restaura ou compensa perdas de linguagem em afasias pós-AVC. Até a musicoterapia mostra resultados em pacientes com demência, estimulando memórias afetivas e reduzindo a agitação.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A reabilitação neuropsicológica é menos conhecida, mas igualmente importante. Ela trabalha funções cognitivas prejudicadas, como memória ou atenção, através de exercícios específicos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para alguém com traumatismo craniano, isso pode significar reaprender a organizar tarefas simples, como fazer compras. Em crianças com TDAH, técnicas de organização reduzem a impulsividade. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Até a nutrição tem sua função: dietas ricas em antioxidantes </span><a href="https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-763821" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">podem proteger neurônios</span></a><span style="font-weight: 400;"> em doenças degenerativas, e a cetogênica é usada como coadjuvante em epilepsias refratárias.  </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Mas lembrando que nenhuma abordagem é universal. O que funciona para um paciente com esclerose múltipla pode ser inútil para outro com epilepsia. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O que conta é a personalização do cuidado, considerando </span><a href="https://super.abril.com.br/saude/5-sintomas-bizarros-de-doencas-neurologicas/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">os sintomas físicos</span></a><span style="font-weight: 400;">, emocionais e o contexto de vida de cada um. E mesmo sem cura, avanços na medicina continuam abrindo portas para mais controle e dignidade.</span></p> <h2><b>Canabidiol no tratamento de síndromes neurológicas</b></h2> <p><span style="font-weight: 400;">O </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/canabinoides-menores-doencas-neurologicas/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">uso do Canabidiol</span></a><span style="font-weight: 400;"> em síndromes neurológicas não é novidade, mas ainda está longe de ser um assunto simples. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Quando falamos de distúrbios neurológicos como epilepsia, dor neuropática, esclerose múltipla, doença de Parkinson, Huntington, entre outros, o que se busca não é cura, mas alívio funcional, que permita viver com mais dignidade. </span></p> <p><a href="https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8817911/#:~:text=CBD%20does%20not%20have%20any%20psychotropic%20properties.&amp;text=Cannabis%20and%20cannabinoids%20have%20been,25%20and%20motor%20neuron%20disease." target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">Em 2021, uma revisão sistemática</span></a><span style="font-weight: 400;"> trouxe dados que ajudaram a enxergar isso melhor: foram analisados estudos sobre o uso de CBD como tratamento complementar para síndromes neurológicas, com resultados positivos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Um bom exemplo é o estudo aberto com 199 pacientes que tinham esclerose tuberosa. Metade desses pacientes reduziu as crises convulsivas em mais de 50%. Alguns chegaram a ter redução de 75% ou até de 100%. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Claro que não foi todo mundo, nem foi isento de efeitos adversos, mas a maioria tolerou bem o uso contínuo. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em junho de 2020, a FDA aprovou o Epidiolex — um CBD altamente purificado — para tratar essas crises, o que mostra como os dados acumulados já são sólidos o suficiente para considerar o uso de Canabidiol como um tratamento. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Na doença de Parkinson, o foco tem sido nos sintomas que ficam de lado nos tratamentos convencionais: agitação, insônia, alterações de humor, picos de ansiedade. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O CBD ajuda a melhorar tremores e a rigidez muscular, entrando como suporte para pacientes com qualidade de vida prejudicada. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Sua aplicação em </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/cannabis-estudo-tourette/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">distúrbios do movimento como distonia, tiques</span></a><span style="font-weight: 400;">, tremores e outros segue essa mesma lógica. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O CBD não tem impacto direto sobre a cura da doença em si, mas age nas dores escondidas, na insônia que atrapalha a recuperação e na tensão emocional que agrava os sintomas físicos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Essa mudança no bem-estar mental é um dos principais motivos pelos quais o </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/como-prescrever-canabidiol/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">uso medicinal da Cannabis</span></a><span style="font-weight: 400;"> vem ganhando espaço. </span></p> <h3><b>Reabilitação neurológica, espasticidade e o impacto do CBD</b></h3> <p><span style="font-weight: 400;">Reabilitar o corpo após </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/categoria/doencas-neurologicas/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">uma lesão neurológica</span></a><span style="font-weight: 400;"> é um processo duro, demorado e, muitas vezes, frustrante. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O paciente que vive com espasticidade sente o corpo travado, os músculos se contraem sem controle, a marcha fica comprometida, e cada passo pode ser um desafio. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O CBD entra como um aliado nesses casos, não porque ele vai recuperar a função motora sozinho, mas porque ajuda o paciente a suportar o processo de reabilitação com menos dor e mais tolerância ao desconforto.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Estudos mostram que o uso de canabinoides pode reduzir os espasmos musculares, melhorar o tônus, facilitar a movimentação e diminuir a dor. Isso, por si só, já melhora o engajamento na fisioterapia, que é útil nessa fase. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Pacientes com esclerose múltipla, AVC, paralisia cerebral, ou que passaram por traumas cranianos e medulares, podem sentir melhora real na rigidez, além de mais estabilidade emocional para lidar com a recuperação. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O uso de Canabidiol nesses cenários tem mostrado bons resultados, especialmente quando a espasticidade vem junto com a fadiga, náusea, dor, distúrbios do sono, ansiedade e depressão.</span></p> <h3><b>A importância da prescrição médica e acompanhamento contínuo</b></h3> <p><span style="font-weight: 400;">Cada organismo reage de um jeito ao uso do Canabidiol, e só um acompanhamento adequado permite identificar o momento certo de ajustar, pausar ou continuar. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A mesma lógica se aplica aos quadros demenciais, onde o objetivo não é curar, mas oferecer conforto, reduzir agitação, agressividade, e ajudar o paciente a viver com menos sofrimento.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Portanto, é preciso entender que qualquer decisão sobre uso de CBD precisa ser tomada junto a um profissional de saúde, com acompanhamento contínuo e prescrição personalizada. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Se você convive com a síndrome neurológica (ou conhece alguém que foi diagnosticado com uma), vale conversar com um médico que entenda de medicina canabinoide.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">É possível fazer isso hoje mesmo, </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/agende-a-sua-consulta/?_gl=1*1d51g5z*_gcl_au*NjM0NzM0NS4xNzQ2NTkzMzMw*_ga*ODc3NDE5ODQxLjE3MDY0NTAyOTU.*_ga_QKGPDC3SCE*czE3NDgzOTU5NjMkbzUyNiRnMSR0MTc0ODM5NjAzNiRqNjAkbDAkaDA." target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">clicando aqui</span></a><span style="font-weight: 400;">. Agende sua consulta com nossos parceiros prescritores e descubra se o Canabidiol pode fazer parte da sua rotina de tratamento. </span></p> <h2><b>Conclusão</b></h2> <p><span style="font-weight: 400;">Nenhuma síndrome neurológica se resume aos sintomas físicos. Existe sempre um impacto invisível — nas emoções, na rotina, nas relações. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Quem convive com espasticidade, dor crônica, crises convulsivas ou qualquer disfunção do sistema nervoso central, carrega junto um desgaste mental que vai se acumulando, dia após dia. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Hoje, a medicina já oferece alternativas que vão além do protocolo convencional. O uso medicinal da Cannabis é uma delas — e, quando bem indicado, pode aliviar muito mais do que se imagina. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">E se quiser entender melhor o assunto, aprofunde-se no acervo completo de conteúdos aqui no </span><a href="https://www.cannabisesaude.com.br/o-que-e-cannabis/" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">portal Cannabis &amp; Saúde.</span></a><span style="font-weight: 400;"> </span></p>
© 2024 Buscannabis. Todos os direitos reservados.